29 março 2012

A nova actividade do "Estoril"

Aí está, o Estoril a fazer uns choquinhos guisados para o nosso almoço. É verdade fui almoçar a casa dele no sábado e foi ele o cozinheiro. Por mim ficou aprovado.

16 março 2012

XLIII Encontro dos Expedicionários a Timor

Caros amigos, este ano o XLIII Encontro dos Expedicionários a Timor é na zona de Lisboa, mais concretamente em Oeiras nos dias 26 e 27 de Maio. 
A expectativa de que vai ser um grande encontro é grande e tentaremos acompanhar neste blogue o que se anda a preparar.
Há no entanto também programado para 27 de Maio um almoço em Coimbra, da Companhia do Capitão Esteves Pinto (nossos Katuas), havendo ainda a esperança de se poder alterar esta data de modo a que todos se concentrem em Oeiras.
Seria bem agradável, principalmente para mim e todos da C.Caç. 3522 (Cap. Mário Jesus Mota), que também se juntassem a este encontro os nossos katuas, lírios e as gentes do Sector de Maubisse que por lá passaram nestas épocas.
Aqui fica lançada uma ideia que gostaria de ver concretizada, embora sabendo da dificuldade de grande parte dos componentes das companhias pelas distâncias (Esteves Pinto - Madeirenses e Mário Mota - Açoreanos).

Para melhor acompanhamento:

02 março 2012

Há 40 anos.

 Por esta altura, uma semana depois de largar de Alcântara, estava a tentar reagir à violência da nossa partida. Todos tão novos e enviados para uma longa viagem para o outro lado do mundo sem perceber bem porquê, mas lá fomos e felizmente até nos "safamos" bem.
Nos 45 dias de viagem passados dentro deste navio algumas maroteiras tivemos de fazer para quebrar a monotonia dos dias e noites que obrigatoriamente tivemos que lá passar. Não dava muito jeito sair do barco. Havia muitos "alfaiates" a passear cá fora. 
Mas um dia à noite, quando começamos a reagir, ou seja tirar a cabeça da almofada o que fizemos nos primeiros dias,  quando andava-mos a passear no navio durante a noite, deparámo-nos com o deck superior todo iluminado que me fez lembrar os bailes de província, e daí vai de começar a acordar os que estavam a dormir e começarmo-nos a vestir para ir ao baile. Houve de tudo. Empréstimos de gravata; perfumes; creio que era o "soviético" kripto de Osu muito preocupado se podia ir de camisola de gola alta; e o nosso Silva , que de um salto do beliche disse: carago... há baile e eu aqui na cama.
Pelo caminho até ao deck superior era tudo a perguntar onde é que havia mulheres, mas como de facto havia 2 que eram visíveis diariamente, foi só inventar que havia muitas nas cozinhas, lavandarias e outros sítios que inventamos.
Claro que não havia baile nenhum mas este episódio mostra como nós  estava-mos tão abatidos moralmente que passado quase uma semana ainda não conhecia-mos o barco  e serviu para acordarmos da nossa tristeza e começar pelo menos a conhecer melhor o barco